< Página Anterior

18 abr 2024

Detalhes que são mágicos para o sucesso da comunicação

por Reinaldo Polito

Você já observou como pequenos detalhes podem fazer a diferença entre o fracasso e o sucesso?
A pontinha do dedo do goleiro evitando o gol no finalzinho do jogo, a bolinha caindo em cima da linha na última jogada da partida decisiva do torneio de tênis, o focinho do cavalo projetando-se à frente do adversário na linha de chegada – esses são alguns exemplos de pequenos detalhes que separam vencedores de perdedores.
Com a comunicação não é diferente. São os detalhes aparentemente insignificantes que, às vezes, determinam o resultado de uma apresentação.
Vamos analisar alguns desses detalhes que normalmente passam despercebidos em uma apresentação e que, no final, podem contribuir de maneira significativa para que os objetivos sejam alcançados.

Nós – uma palavrinha mágica
Pessoalmente não gosto muito do nós quando utilizado como plural de modéstia (também conhecido como majestático). Soa falso e parece artificial.
Não vejo muito sentido em dizer: fizemos um grande esforço para estar aqui. Seria mais natural e, provavelmente, pareceria mais verdadeiro se fosse dito: fiz um grande esforço para estar aqui – desde que, evidentemente, a pessoa não tivesse ido mesmo acompanhada, ou não estivesse falando em nome de um grupo.
Entretanto, há situações em que o nós aparece como uma palavrinha mágica na comunicação, e pode ser o detalhe que fará a diferença para que os ouvintes sejam conquistados.
Quando ensinamos, aconselhamos ou fazemos sugestões aos ouvintes, o nós tem o poder de afastar resistências desnecessárias. É como se o orador estivesse se incluindo no grupo para receber a mensagem, isto é, ele aconselha, mas ao mesmo tempo é aconselhado; ensina, mas, ao mesmo tempo, recebe os ensinamentos.
Seria diferente se ele usasse o vocês no lugar do nós, pois, se assim o fizesse, passaria a impressão de que era o único a saber como agir e que os outros, aqueles que recebem suas informações, são despreparados ou desinformados. Ergueria, dessa forma, uma barreira diante dos ouvintes, dificultando sua conquista.
Observe que, ao orientar sobre os benefícios da palavra nós, tive o cuidado de usar o pronome no plural, pois estava ensinando e, portanto, conforme sugestão da regra, deveria me incluir no aprendizado, mesmo escrevendo, situação em que o “eu” talvez não produza as mesmas barreiras que são levantadas quando a comunicação é oral. Todavia, agora, no momento de dar essa explicação, usei o eu, coerente com a crítica inicial sobre o plural de modéstia.

Se, apesar dessas reflexões, você concluir que deverá continuar usando o nós como plural de modéstia, vá em frente, e saiba que estará acompanhado de muitos autores. Mas, de vez em quando, volte a pensar sobre o assunto e quem sabe uma hora passe a concordar comigo e mude a maneira de se expressar: “nós nos sentiremos muito honrado”.
Não estranhe. Não se trata de erro de concordância. Neste tipo de construção, o pronome é empregado no plural (nós), mesmo se tratando de uma só pessoa. O verbo acompanha, faz a concordância com o sujeito e é flexionado (sentiremos). Entretanto, como se trata de uma só pessoa, o predicativo, neste caso o adjetivo, continua no singular (honrado).
Você agüenta essa conversa em pleno século 21? Nós não…Ops!

Cumprimente com simpatia
Cumprimentar todo mundo cumprimenta. Dificilmente alguém começaria a falar diante de um grupo de pessoas sem utilizar o vocativo, isto é, sem cumprimentar.
Entretanto, há cumprimentos e … cumprimentos. Alguns cumprimentam só por cumprimentar, para cumprir uma obrigação, um ritual. Outros, ao contrário, cumprimentam demonstrando vontade de cumprimentar, procurando ser gentis, amáveis, amigos.
O vocativo, o cumprimento, cumpre dois objetivos: um é o de chamar a atenção dos ouvintes para a presença daquele que irá falar – por exemplo, em uma festa, quando alguém diz “pessoal”, para iniciar um brinde em homenagem a uma pessoa, mais do que um cumprimento ele está querendo chamar a atenção para a sua presença e informar que começará a falar; o outro é o de cumprimentar mesmo os ouvintes.
O cumprimento faz parte da introdução da fala, que tem como função conquistar os ouvintes, fazer com que as pessoas torçam pelo sucesso daquele que está falando, sintam simpatia por ele, tenham interesse e prestem atenção na sua mensagem, e se desarmem de possíveis resistências que possam ter com relação à sua pessoa, ao assunto que irá abordar, ou ainda ao ambiente onde se encontram, por causa de desconfortos ou preocupação com compromissos que precisem cumprir – enfim, são as informações que servem para conquistar os ouvintes.
Como o cumprimento faz parte da introdução, podemos deduzir que o seu objetivo também é o de participar do processo de conquista dos ouvintes.

Fique atento à formalidade e à precedência
O cumprimento deve corresponder sempre à formalidade da circunstância. Desde situações mais formais, quando se cumprimenta dizendo “Senhoras, Senhores”, até às situações informais, quando o cumprimento é feito com um simples “olá”. Por sinal, esse cumprimento – “Senhoras e Senhores” – resolve praticamente quase todas as situações.
As mulheres têm a precedência, isto é, devem ser cumprimentadas antes – “Senhoras, Senhores” -, a não ser que façam parte de uma mesa diretora, ou de honra, pois, nesta circunstância, a precedência obedece à posição hierárquica e não ao fato de serem mulheres. Por exemplo, se em uma solenidade estivessem sentados à mesa de honra o presidente da república e a ministra, o presidente, por ser a pessoa mais importante, deveria ser cumprimentado antes, e não a ministra, pela razão de ser mulher.
Devemos iniciar cumprimentando as pessoas mais importantes até chegar às pessoas de menor importância.
Fique muito atento a esse detalhe, pois já tive conhecimento de conflitos políticos e inimizades que surgiram porque o orador não cumprimentou o componente da mesa ou citou-o na seqüência inadequada.
Cuidado para não perder o interesse dos ouvintes cumprimentando um por um todos os componentes de uma mesa numerosa. Quando o protocolo não exigir que todas as pessoas sejam cumprimentadas, há algumas saídas boas para contornar a situação. Por exemplo, “autoridades que compõem a mesa de honra”. Quando, entretanto, estiver presente alguma autoridade, ou figura ilustre, que não possa deixar de ser citada, a solução poderia ser esta: “Excelentíssimo Senhor Governador Gabriel Roberto de Figueiredo, e, ao cumprimentá-lo, quero estender os cumprimentos a todos os componentes da mesa. Senhoras, Senhores”. Assim, a autoridade máxima é cumprimentada e não se consome tempo com os intermináveis cumprimentos ao enorme batalhão que também está à mesa.

Tenha sensibilidade política
Algumas reuniões são realizadas apenas com objetivos políticos para promoção pessoal. As pessoas não comparecem a eventos dessa natureza por causa dos assuntos que serão tratados, mas sim com o objetivo de aparecer diante daquela comunidade e ouvir o próprio nome ser pronunciado em público.
Nessas circunstâncias, não tenha tanta preocupação com a mensagem, mas tome cuidado para não se esquecer de mencionar o nome de todos os que estiverem sentados à mesa, e em alguns casos até daqueles que estejam na platéia. De conteúdo você fala nadinha, mas todos ficam felizes com seu desempenho.
É quase uma hipocrisia? Também acho, mas é assim mesmo. Ou você não comparece quando souber que a reunião tem essa finalidade e preserva seus princípios, ou comparece e reza a cartilha, pois querer passar mensagem com conteúdo profundo nessas circunstâncias é o mesmo que pregar no deserto, sem ter ao menos um camelo como ouvinte.

Precedência tem regra protocolar
Quando a circunstância exigir um procedimento protocolar, devemos obedecer ao decreto 70.274, de 9 de março de 1972. Não caberia produzir aqui todos os detalhes desse decreto, mas se você tiver interesse em consultá-lo, poderá pesquisar a própria legislação ou procurar no livro Assim é que se fala, que publiquei pela Editora Saraiva.
Alguns detalhes são curiosos. Por exemplo, quando vários governadores de Estado compõem a mesa, devemos cumprimentá-los pela ordem decrescente a partir da data da constituição do Estado, iniciando pela mais antiga. Por isso, o governador do Estado da Bahia deve ser sempre o primeiro a ser cumprimentado. A lei de precedência relaciona todos os Estados pela data da sua constituição, desde o mais antigo até o mais atual.

Mas… e o detalhe mágico?
Bem, agora que já vimos em linhas gerais como cumprimentar as pessoas, é possível repetir qual é o detalhe mágico. Sim, repetir, porque logo no início já foi mencionado que algumas pessoas cumprimentam demonstrando vontade de cumprimentar, procurando ser gentis, amáveis, amigas. E o próprio título já indica o caminho – cumprimente com simpatia. Cumprimente os ouvintes como se estivesse cumprimentando um grupo de amigos, de maneira animada, carinhosamente. Faça com que as pessoas se sintam abraçadas com seu cumprimento, independentemente da formalidade da circunstância. Esse comportamento amável, gentil, carinhoso, fará com que as pessoas comecem a torcer pelo seu sucesso, antes mesmo de saber qual a mensagem que irá transmitir.
É uma atitude tão simples e aparentemente tão insignificante, mas que poderá se transformar na grande diferença e em um dos maiores motivos para o bom resultado da sua apresentação.

Saia da mesmice
Faça o que os ouvintes imaginavam que você faria no início da apresentação e conquiste o desinteresse das pessoas. Se a platéia sentir, pelo início da apresentação, que você está dizendo aquilo que esperava que dissesse e da maneira que supunha que se expressaria, deduzirá que nada de novo deverá ocorrer naquela mensagem e tenderá a se desmotivar em ouvi-lo.
Inícios como “é um enorme prazer estar presente a esta reunião” cumprem pelo seu conteúdo o objetivo da introdução. O orador estaria sendo gentil e ao mesmo tempo demonstrando envolvimento com o ambiente, além de sutilmente destacar a importância da reunião e das pessoas que compareceram àquele encontro.
Mas, por ser uma forma batida, freqüentemente utilizada por quase todos os oradores em praticamente todas as circunstâncias, o conteúdo perde um pouco da sua força, e a forma comum ganha corpo e passa a funcionar como espécie de carimbo, sem provocar surpresa, sem ter atrativo, sem despertar expectativa.
Não significa que você não possa utilizar esse tipo de introdução, mas esteja consciente de que dificilmente estará motivando os ouvintes a acompanhar com interesse o restante da fala.
Surpreenda os ouvintes no início da apresentação, faça ou diga algo novo, inusitado, inesperado, que prometa pelo inedetismo ou pela forma diferente de ser, que alguma novidade deverá surgir.
Se agir assim, sairá da mesmice, do lugar comum e conquistará a atenção, o interesse, e as pessoas desejarão ouvi-lo.

Esse pequeno detalhe poderá fazer com que os ouvintes acompanhem seus argumentos e que, no final, por terem prestado atenção, ajam de acordo com a sua vontade.
Você poderá fazer uma introdução interessante, que motive a atenção dos ouvintes, de duas maneiras: planejada com antecedência ou construída a partir das circunstâncias do ambiente.
A introdução planejada com antecedência pode se valer de artigos recentes de jornais, revistas ou veiculadas pela internet e que guardem relação com a mensagem que deseja transmitir. As informações extraídas desses veículos de comunicação trazem o clima da atualidade, da informação e conquistam pela surpresa que produzem a partir do inesperado, excitando o espírito do ouvinte, que desejará saber qual a ligação daquele assunto mencionado com o conteúdo da mensagem. Cumprem esse mesmo objetivo as informações recentes transmitidas por programas de rádio, televisão, por peças de teatro, shows e eventos similares.
A introdução construída a partir das circunstâncias do ambiente – conforme define a própria expressão – nasce dos fatos que cercam a apresentação.
Meu conselho é que prepare sempre com antecedência a introdução que deseja utilizar, para que se sinta seguro e confiante no início, que é o momento de maior desconforto e nervosismo de quem fala em público. Entretanto, ao chegar ao evento, esteja atento e observe com cuidado todos os detalhes do ambiente.
Se perceber a presença de algum ouvinte ilustre, poderá, no início, fazer uma referência a ele. Se mantiver uma conversa estimulante com algumas pessoas nos momentos que antecederam sua apresentação, poderá reproduzi-la assim que iniciar. Se ouvir alguma informação interessante do orador que o antecedeu e que tenha agradado ou provocado os ouvintes, poderá mencioná-la já no princípio.
Todas essas circunstâncias nascidas no ambiente, no momento em que as pessoas já estão reunidas para ouvi-lo, quando utilizadas na introdução da fala, podem despertar a curiosidade e tornar os ouvintes mais interessados, pois eles percebem que algo diferente está ocorrendo.
Chamo a atenção mais uma vez para o fato de que todos esses recursos só serão úteis se as informações guardarem a interdependência com o conteúdo da apresentação.
As chances de conquistar os ouvintes seriam remotas se, por exemplo, em uma apresentação sobre as tendências arquitetônicas dos grandes centros, você fizesse referência à conversa que manteve com um dos ouvintes a respeito da aprovação do filho no vestibular para o curso de biologia. Talvez fosse mais apropriado para essa circunstância começar falando sobre o estilo arquitetônico do prédio onde se realiza o evento.

Motive os ouvintes a participar, mas não encha a paciência deles
Virou moda. Alguns palestrantes, querendo a participação dos ouvintes, passam a ridicularizá-los ou a encher a paciência deles com perguntas que não desejam ver respondidas de maneira correta.
Explico. Eles começam a perguntar para os ouvintes espalhados nos mais diferentes cantos da platéia e passam a torcer para que as respostas sejam incorretas, apenas para demonstrar que eles, palestrantes, é que conhecem o conceito mais apropriado.
Por exemplo, perguntam o que é globalização, e, após a participação da vítima, que se esforçou para dar uma resposta apropriada e não ser ridicularizada diante das pessoas, dizem com ar vitorioso – não, não, não, não, não, você não sabe o que é globalização. E, assim, continuam a constranger os ouvintes, até que, saciados, projetam um visual sofisticado com a resposta correta e que nem sempre fica tão distante de algumas daquelas que acabaram de ser reprovadas.
Não é uma delícia? Pense em você diante dos colegas da mesma profissão – e às vezes até de companheiros, superiores hierárquicos e subordinados da mesma empresa – roxo de vergonha pela ignorância demonstrada e sem chance de pedir ajuda aos universitários, às placas, ou às cartas, só podendo pular. E, como prêmio maior, o comentário triunfante e sarcástico do sabichão: ah, ah, você também não sabe a resposta.
Promover a participação dos ouvintes se constitui em excelente método para manter a atenção da platéia durante a apresentação. Mas o método só poderá ser considerado de boa qualidade quando puder ser estimulante e respeitar as pessoas.
Se o ouvinte se sentir atacado, pelo risco de passar por humilhações diante do grupo, poderá criar barreiras difíceis de serem contornadas.
Uma boa maneira de promover a participação dos ouvintes é a de passar informações e, em seguida, medir a compreensão da platéia com perguntas simples que, com certeza, possam ser respondidas.
Procure perguntar apenas para as pessoas que demonstrem estar prestando muita atenção e acompanhando a exposição com interesse. Se por acaso errar, porque alguns ouvintes nos enganam com aquela carinha de quem está prestando atenção, mas que no fundo é só um disfarce para o pensamento que está longe, não aguarde a resposta. Assim que sentir que o ouvinte vacilou, com calma repita a informação como se estivesse fazendo uma revisão natural, permitindo assim que o desatento se inteire da mensagem e consiga dar a resposta. Mesmo que os outros ouvintes percebam o artifício, não se preocupe, pois, ao constatarem seu cuidado, se sentirão mais à vontade para participar.
Se perceber alguém desatento, não faça pergunta a ele, mas sim para quem estiver ao lado ou atrás dele, pois, ao perceber que o perigo ronda as imediações, ficará esperto e voltará a prestar atenção rapidinho.
Você poderá também usar o método de fazer perguntas sobre o tema que irá abordar, mas não para dizer que o ouvinte não soube dar a resposta e sim aproveitando de cada um algum aspecto que ajude a esclarecer o conceito final.
Quase sempre poderá aproveitar algum pedaço de informação, mas, se verificar que não será possível usar nenhum item da resposta, procure comentar um pouco, e muito rapidamente, para não perder o ritmo da exposição, qual o assunto em que aquela sugestão do ouvinte se encaixaria bem.
Além desses procedimentos sugeridos, você poderá ainda motivar a platéia para que faça perguntas a você.
Para ser bem-sucedido, já que normalmente as pessoas se sentem um pouco inibidas para participar, procure induzir os ouvintes a questionar, dizendo que “uma pergunta que as pessoas fazem quase sempre é …”, dando a impressão assim de que a pergunta está nascendo naquele momento; ou pedindo a alguém que faça determinada pergunta, sem que os outros ouvintes saibam que esse artifício foi combinado, pois dessa forma os estará auxiliando a tomar a iniciativa para outras perguntas; ou ainda delimitando o assunto – por exemplo, se estivesse fazendo uma palestra sobre imprensa, seria possível indagar: “sobre imprensa escrita alguém gostaria de levantar alguma questão?”. Sabendo que essa é uma informação pertinente, os ouvintes se sentirão mais confortáveis para perguntar.
Agindo assim, estará utilizando uma técnica que poderá se caracterizar como um precioso detalhe para conquistar a vitória.

E para encerrar…
E, para encerrar, evite usar o “era isso o que tinha para dizer, muito obrigado”. Esse tipo de conclusão é muito frágil e inconsistente. Aproveite as últimas palavras para deixar uma mensagem forte que leve os ouvintes a agir ou a refletir de acordo com a mensagem que você acabou de transmitir.
Se, na conclusão, perceber que, por não saber mais o que falar, está tentado a encerrar com alguma informação, faça uma pausa, olhe bem para os ouvintes e use uma expressão que naturalmente leve a um bom final, como, por exemplo, assim sendo, desta forma, com isso, portanto, assim, eu espero… Você verá que, ao usar uma dessas expressões, encontrará uma frase mais apropriada para o conteúdo da mensagem, com maior chance de levar os ouvintes à reflexão ou à ação.
Evite retomar os argumentos no final da apresentação, mesmo que perceba que os esqueceu antes de encerrar. Esse não é o momento para argumentar e sim o instante de usar mensagens que possam tocar a emoção dos ouvintes. Por mais importante que seja o argumento, evite utilizá-lo na conclusão, pois, ao concluir, a emoção quase sempre terá mais força do que a razão. E mais: se o argumento fosse assim tão importante, provavelmente você não o teria esquecido.

Observe sempre os detalhes
Observe sempre os detalhes e utilize-os de maneira diligente para que possam fazer a diferença positiva para suas apresentações.
Você verificou que, nos exemplos que estudamos, cada um dos detalhes analisados, quando visto de maneira isolada e de forma apressada, pode parecer até insignificante, mas é cada um deles e outros que às vezes nos escapam que transformam as mensagens, fazendo que no final elas possam ou não conquistar os ouvintes.
Faça desses exemplos um ponto de partida para ampliar o seu campo de observação. Analise quais são os detalhes que fazem a diferença nos grandes comunicadores. Eles estão a nossa volta – artistas de televisão, de teatro, humoristas, pessoas que provocam admiração nas conversas do dia-a-dia, professores, enfim, todos aqueles que fazem sucesso com sua comunicação. Lógico que não é para copiá-los, pois o estilo é de cada um, mas sim para ter cada vez mais certeza de que os bons comunicadores são formados a partir da valorização dos pequenos detalhes.

Deixe um comentário

AULA DE APRESENTAÇÃO GRATUITA