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04 abr 2018

Dicas simples para usar bem os recursos audiovisuais

Acabo de reescrever o livro “Recursos audiovisuais nas apresentações de sucesso”. Em breve a nova edição revista, atualizada e ampliada chegará às livrarias. Desde que foi lançado no início dos anos 1990 esta é a terceira atualização que faço. A terceira e a mais abrangente de todas, pois nos últimos anos a maioria dos recursos visuais e audiovisuais caiu em desuso.

 

A associação de computadores e projetores não só facilitou a vida de quem precisa fazer apresentações como também tornou suas exposições muito mais eficientes. Os quadros digitais interativos promoveram verdadeira revolução nas salas de treinamentos. Além das projeções normais, possibilitam ao orador fazer anotações na tela, salvar, imprimir ou enviar por e-mail as informações projetadas e modificadas durante a apresentação.

 

Por isso, os retroprojetores, projetores de slides e de originais que há poucos anos tiveram tanto destaque nas aulas e palestras, foram substituídos pelos aparelhos atuais e estão praticamente encostados. Embora essas mudanças ajudem no resultado das apresentações, os procedimentos do orador, na maioria dos casos, não sofreram alterações.

 

Algumas orientações poderão ajudá-lo a se sair bem com o apoio dos recursos audiovisuais, independentemente de eles estarem ou não desatualizados:

 

Ao escolher um visual leve em conta que ele deverá atender a três objetivos essenciais:

Destacar as informações importantes. Analise as principais informações que compõem a mensagem e ponha no visual apenas aquela que seja efetivamente relevante.

Facilitar o acompanhamento do raciocínio. Escolha apenas o visual que ajude o ouvinte acompanhar a sequência do raciocínio.

Possibilitar a lembrança do assunto por tempo mais prolongado. Um visual apropriado permite que o ouvinte se lembre por muito mais tempo da mensagem apresentada.

Um visual não vale apenas pelo aspecto estético. Ele deverá ser suprimido se funcionar apenas como ilustração para tornar a apresentação mais atraente, se estiver no lugar de informações que poderiam ser transmitidas verbalmente ou se servir somente como um roteiro para o orador. Esteja muito bem preparado para falar sem ajuda dos visuais, pois, por um motivo ou outro, podem não funcionar.

O uso do visual também será mais eficiente se diante do público você 5      obedecer a esta sequência:

1 – Avise que irá projetar. Antes de projetar avise à plateia que irá projetar a informação. Por exemplo: vamos analisar qual foi o melhor período de vendas do novo produto.

 

2 – Projete. Em seguida projete a informação prometida.

 

3 – Olhe. Após projetar olhe na direção da tela onde foi projetada a informação. Essa atitude servirá de exemplo e indicará aos ouvintes para onde deverão olhar.

 

4 – Comente. Faça um pequeno comentário sobre a informação projetada, o suficiente para que o público possa ler. Por exemplo: o primeiro trimestre foi o melhor período de vendas do nosso novo produto. Esse rápido comentário seria suficiente para que todos os ouvintes lessem as informações projetadas.

 

5 – Explique. De maneira geral, depois do comentário feito, as informações projetadas se transformam em “cenário” e, provavelmente, não desviarão a atenção da plateia. Nesse momento você poderá falar olhando diretamente para os ouvintes sem que o visual interfira na concentração do público. A não ser que precise mostrar as informações projetadas, como, por exemplo, no caso de gráficos.

Esses são alguns cuidados importantes para que você use o visual como um ótimo apoio e não corra o risco de se escravizar a ele.

SUPERDICAS DA SEMANA

– Prefira projetar visuais que exijam tempo de elaboração e diante de plateias numerosas.

– Para visuais simples e diante de pequenos grupos use flip chart ou quadro branco.

– Use a regra 7X7 – no máximo 7 palavras e 7 linhas por visual.

– Faça pessoalmente a revisão dos visuais e dos parelhos que irá usar.

– Produza visuais com tamanho de letra que possa ser visto por todos os ouvintes.

Evite letras muito desenhadas como as serifadas que dificultam a leitura.

– Dê preferência àquelas com traços mais definidos, como os tipos arial e tahoma.

 

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 Livros de minha autoria que ajudam a refletir sobre esse tema: “Recursos audiovisuais nas apresentações de sucesso”, “Como falar corretamente e sem inibições” e “Superdicas para falar bem” (também em audiolivro), publicados pela Editora Saraiva.

 

 

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